BARILOCHE

Bariloche emocionante, romântica. Sempre linda! Deslumbrantes paisagens... Cerro Catedral, momentos inesquecíveis, o ski, diversão para toda família! Lareira estalando, aquecendo. Seus vinhos saborosos, os famosos chocolates, o fondue... Coberta de neve, ou repleta de flores na primavera!

No inverno, outono ou verão. Bariloche com estilo! Bariloche sempre! Apesar de Bariloche ser destino turístico todo o ano, é a neve que atrai os brasileiros. "No inverno tem mais turista estrangeiro do que argentino, mas no verão isso inverte". Entre julho e setembro a temperatura do destino mais procurado da Patagônia argentina varia de 0C a 10C negativos. As formas sinuosas da estepe, as montanhas e a extensa vegetação estão pintadas de flocos de neve, e os braços do lago Nahuel Huapi têm ondas causadas pelos ventos da estação.

As montanhas absolutamente brancas, o barulho suave da pisada na neve fofa, conhecido pelos freqüentadores como o som do silêncio, e até as tempestades de neve que acontecem no alto dos cerros (montanhas) provocam diferentes sensações no viajantes, da introspecção à excitação.Mas nem só de neve vive o turista em Bariloche.

As cinco quadras do pequeno centro da cidade abrigam várias discotecas e dois cassinos, além de uma variedade de restaurantes e casas de chá que oferecem uma deliciosa gastronomia de inverno, como chocolates, geléias, fondue e trutas, além dos exóticos patês de cervo e de javali. As verdadeiras estrelas da cozinha patagônica, no entanto, são os defumados de carne e salmão.


San Carlos de Bariloche, a 770 metros de altitude, no noroeste da Província de Río Negro, está a 1.680 km de Buenos Aires. A cidade possui uma rica variedade de alojamentos e comércio. As montanhas e o lago de nome indígena, que significa "ilha do tigre", estão espalhados nos 710 mil hectares do Parque Nacional Nahuel Huapi, que faz divisa com a também patagônica Província de Neuquén.

O parque foi declarado reserva nacional em 1934. Com isso, 330 mil hectares são protegidos, o que possibilita a sobrevivência de raposas e pumas, animais típicos da região. A cidade foi fundada em 1902 por alemães e suíços, como comprova a sua arquitetura. Mas a praça principal, conhecida como Centro Cívico, tem estilo espanhol, com a típica igreja rodeada por edifícios públicos. Esta fica de frente para o lago Nahuel Huapi.

Bariloche fascina pela infra-estrutura explorada no clima dos picos gelados

O fascínio de Bariloche, na Argentina, reside na infra-estrutura que se aperfeiçoa há décadas para provocar prazer no contato dos visitantes com o clima inóspito dos picos gelados, que se dão a conhecer por meio de teleféricos, trenós, pistas de esqui, motos e calçados especiais para caminhadas.

Para turistas brasileiros, a cidade fundada por imigrantes europeus em 1902 pode ser o caminho mais próximo rumo às paisagens de neve farta, cujo acúmulo se prolonga por meses. Em San Carlos de Bariloche, as temperaturas abaixo de 10 graus Celsius se iniciam ainda em abril, e a temporada para esportes na neve segue até setembro ou outubro. Com os termômetros marcando entre 5 graus positivos e 10 graus negativos, o branco das montanhas custa a derreter. Mesmo no verão as noites são frias, com a vantagem da luz solar até 22h.

Verão

A face invernal é apenas a mais divulgada, não a única. Na primavera e verão a natureza vai trocando de cor aos poucos: se impõem o azul do céu e o verde das árvores, refletidos em águas cristalinas, em contraste com picos ainda brancos de neve. Caminhadas nos parques, na comprida avenida Bustillo e expedições de barco ficam mais aprazíveis. O rafting nas corredeiras do Rio Manso permite o choque térmico do mergulho em água gelada sob o sol fortíssimo, em meio a paredões de verde profundo.

No Natal, a decoração da lareira, as vestes de veludo vermelho de Papai Noel e o sonho das renas chegando de trenó fazem sentido... A temperatura média no verão é de 18 graus Celsius, com mínimas de 9 graus, ou seja, há frio suficiente para pedir fondue.

Cenários selvagens

Longe de Buenos Aires, mais de 1.600 km ao sul da capital, Bariloche é também ponto de partida para cenários ainda mais selvagens e singulares, como a isolada Península Valdez, a leste, no Oceano Atlântico, com suas colônias de pingüins, elefantes-marinhos e lobos marinhos, ou as geleiras de Perito Moreno, no extremo-sul do país.

Vips e mochileiros

Destino campeão de visitas na região da Patagônia, Bariloche costuma ser associada a destino de "ricos e famosos", uma clientela vip cativa de seus hotéis de luxo em estilo alpino e de esportes que exigem roupas e equipamentos caros, como esqui e snowboard. A deslumbrante paisagem em torno do Lago Nahuel Huapi, porém, é muito mais generosa do que colunas sociais dão a entender.

Turbas de mochileiros e gente menos endinheirada também se atraem pela cidade pequena, que combina aventura e lazer em passeios de barco, trilhas a pé ou de bicicleta e, nos meses de verão, rafting, rapel e cavalgadas. Há hospedagem e restaurantes para todos os bolsos. Quem nunca viu neve nem pretende esquiar é permanentemente convidado a subir aos cerros Otto, Campanário ou Catedral por teleféricos.

Gastronomia

Seja nas carnes suculentas, tipicamente argentinas, ou nas receitas trazidas por imigrantes europeus, como tortas e chocolates, a culinária regional é alta fornecedora de energia. No inverno, é preciso repor as energias para enfrentar a subida aos morros, as difíceis caminhadas no gelo fofo e a tremedeira nos trajetos contra o vento. Uma tábua de defumados patagônicos vai dispor carnes de javali, cervo e coelho, além de salmão e truta. Um fondue tradicional à moda dos Alpes suíços privilegia o queijo gruyère e acrescenta aguardente de cereja, pimenta e noz moscada à massa borbulhante.

Para beber, os produtos dos vinhedos argentinos têm preços acessíveis na vizinhança. Junto de adegas respeitáveis, Bariloche festeja a boemia com pubs irlandeses e uma cervejaria artesanal que se inspira em receitas alemãs do século XVI para misturar cevada e lúpulo à água pura da Cordilheira dos Andes.

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